Plof!

Posso sentir a noite atrás de mim

Eu adorava vocês
Quando estavam vivos

A beleza fere o coração
Estaéavida


o sol nunca mais vai se pôr
eu não acredito mais na
morte,
quando vejo você,
não acredito:

Deus não seria tão burro
Ao ponto de destruir algo
Tão belo.
Você tem todas as belezas,

quero te levar pelo mundo
para que complete a perfeição
de cada paisagem

Quem não tem medo da vida?
como sua vida...
exalo-te perfume pelos poros

vá tua noite
fechei os olhos e te ouvi sorrindo

Tenho uma confissão a fazer,
estou tão envergonhado,
quando era criança, gostava de
joaninhas,
tanto que lhes arrancava as asas asasasasasas...
também caçava perdidamente borboletas
e as guardava em gaiolas de passarinhos;
Todas as noites sonhava em voar,

Deus me ama assim. Arrancando-me as asas

Eu te amo feito um balão,
um zepelim prateado
prestes a explodir em chamas

Arranca de mim a noite
Estou morrendo aqui – todo só
tão sem asas
numa gaiolinha de borboletas mortas

Bondade, amiguinha, seja boazinha, dê cafuné, colo, café, cuida de minha corda bamba.
Ploft!

Um comentário:

Pâmella Véras disse...

Incrível! hahaha Gostei do final supreendente. Até ri... Sua cara! bj bicho sem asas asasasasasa...